O corpo de uma baleia-jubarte morta apareceu na praia de São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (21).
O animal havia sido avistado por banhistas durante a manhã, a cerca de 500 metros da areia. Ele chegou à praia no início da tarde, levado pela maré.
O Corpo de Bombeiros isolou o local e sinalizou com bandeira de alerta para a presença de animais marinhos, a fim de evitar o manejo indevido do corpo da baleia.
A Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) está na praia para fazer o recolhimento da baleia. A companhia é a responsável pela remoção quando corpos de animais marinhos chegam até a areia.
O inverno brasileiro é o período de migração de baleias-jubarte. Os cetáceos, vindos da região antártica, rumam até a Bahia para reprodução, em busca de águas mais quentes.
Em São Paulo, a migração promete recorde de avistamento. Entre maio e junho foram avistadas 159 baleias-jubarte em Ilhabela e São Sebastião, segundo dados do ProBaV (Projeto Baleia à Vista). Ano passado, no mesmo período, foram 63 avistamentos.
Em menos de 15 dias, duas baleias-jubarte foram resgatadas por redes de pesca no litoral norte de São Paulo. Os casos ocorreram em Ilhabela e Ubatuba.
No primeiro caso, o instituto diz ter sido acionado em 16 de junho por observadores da operadora Abordo Turismo e do Projeto Baleia à Vista por causa de uma baleia emalhada em petrechos de pesca.
A equipe diz ter avaliado a extensão do enredamento e, ao longo de três aproximações, conseguiu acoplar boias e realizar cortes parciais nos cabos presos à região da cabeça e nadadeira caudal da baleia.
O segundo caso ocorreu em Ubatuba e o resgate ocorreu em duas etapas. O primeiro atendimento foi no dia 19, após comunicação de um morador local sobre uma baleia juvenil, com cerca de sete metros de comprimento, presa em rede, nas proximidades da Ilha Anchieta.
Na operação, houve a aplicação de técnicas de desenredamento que resultou em um desemalhe parcial.