Grupo de extermínio está por trás de atentado contra Vinicius Drumond, diz polícia

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que os homens que atiraram contra Vinicius Drumond, no dia 11 de julho, são integrantes do mesmo grupo que matou o advogado Rodrigo Marinho Crespo, em fevereiro de 2024.

Drumond, apontado pela investigação como integrante da cúpula do jogo do bicho no Rio, sofreu um atentado na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, ao sair de uma academia. Ele estava em um Porsche blindado e sofreu ferimentos leves.

Já Crespo foi morto em frente à sede da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), no centro da cidade. A polícia apura o envolvimento dele com a contravenção e jogos online. Drumond é investigado como um dos mandantes.

Três homens viraram réus e vão a júri popular, ainda sem data: Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira de Moraes e Leandro Machado da Silva. Eles negam a acusação.

Em comum entre os crimes estaria o envolvimento de um grupo de extermínio que teria a participação de policiais militares. Um dos policiais suspeitos da tentativa da morte contra Drumond se entregou à polícia nesta segunda (21), após imagens que antecedem o crime terem sido divulgadas.

A polícia localizou câmeras que mostram a preparação do crime, como uma em que dois dias antes, em 9 de julho, o ex-policial militar Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como Piloto, foi filmado observando a rotina de Drumond na porta da academia. Segundo a investigação, o grupo partiu de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e percorreu cerca de 40 km até o local do ataque.

Piloto foi preso no sábado (19), e outro suspeito, o policial militar Luiz César, se entregou nesta segunda. Outros dois seguem foragidos. A reportagem não localizou a defesa dos suspeitos.

Drumond é filho de Luiz Pacheco Drumond, o Luizinho Drumond, contraventor morto em 2020. Luizinho foi presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) e patrono da Imperatriz Leopoldinense, escola de samba a qual a família Drumond ainda é vinculada.

A reportagem procurou o advogado vinculado a Vinicius em processos do Tribunal de Justiça, mas ele não respondeu às ligações.

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