Lula deve falar sobre Juliana Marins em encontro com presidente da Indonésia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá falar sobre a morte da brasileira Juliana Marins, 26, com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, na quarta-feira (9), em Brasília.

O encontro entre os dois líderes já estava previsto como parte de uma sequência de reuniões bilaterais entre Lula e os líderes do Brics, cuja cúpula acontece nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro.

Juliana caiu no monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, no dia 20 enquanto fazia uma trilha. Inicialmente ela chegou a ser vista com vida, mas o resgate só a alcançou no dia 24, quando já estava morta.

De acordo com o Itamaraty, o tema da morte de Juliana deve ser tratado com um tom de agradecimento ao governo indonésio. Com a repercussão do caso, brasileiros entraram no perfil de Subianto para cobrar a gestão, com acusações de negligência no resgate.

Ao longo dos dias, o Brasil fez contato com a Indonésia por meio de seus embaixadores, chancelarias e com o governador da província de Lombok. Não houve contato com o presidente.

"Se o tema for levantado na reunião, não tenho elementos para saber qual conversa, naturalmente, mas certamente um agradecimento ao governo indonésio pelo grande empenho em relação a acionar sua equipe, suas agências nacionais que prestaram apoio", disse o embaixador Aloysio Marés Dias Gomide Filho, responsável por assuntos consulares do Brasil.

O diplomata falou à imprensa nesta sexta-feira (4) sobre a visita do presidente da Indonésia e da Índia — este vem ao Brasil na terça-feira (8). O Itamaraty afirmou ainda que o embaixador da Indonésia manteve o Brasil informado e que teria se mobilizado para não tornar a tragédia um empecilho nas relações bilaterais, que vinham transcorrendo bem.

"Prestamos nossa solidariedade à família pelo que aconteceu e seguimos prestando todo o apoio possível em relação ao caso. Espero que futuros casos não aconteçam. Estamos sempre à disposição para prestar todo o apoio possível para nossos brasileiros no exterior, em todos os casos", disse o embaixador.

Com a morte de Juliana, Lula reagiu e revogou o decreto que impedia que a União arcasse com o translado do corpo. Com a mudança, o Itamaraty enviou recursos para o transporte do corpo ao Brasil.

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