UE quer que China adote ações climáticas mais ambiciosas

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O mundo precisa que a China demonstre mais liderança em relação às ações climáticas, afirmou neste domingo (13) o Comissário da União Europeia para o Clima, Wopke Hoekstra. Ele destacou a importância de cortar as emissões de gases que aquecem o planeta e reduzir a dependência da economia chinesa em relação ao carvão.

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Hoekstra está em Pequim para encontros de alto nível com autoridades chinesas sobre questões ambientais e climáticas nas quais também pretende incentivar a China a interromper a construção de novas usinas elétricas a carvão e a eliminar gradualmente o uso do combustível fóssil.

"Incentivamos a China a assumir um papel de liderança no futuro e começar a reduzir significativamente as emissões nos próximos dois anos, além de sair do domínio do carvão", disse Hoekstra em uma entrevista à Reuters.

O número de usinas a carvão em construção tem aumentado na China —o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo atualmente, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

Nos primeiros três meses deste ano, a China aprovou 11,29 gigawatts de novas usinas de energia a carvão, superando a taxa de aprovação no primeiro semestre de 2024, segundo um relatório de junho do Greenpeace.

Na semana passada, Hoekstra disse ao jornal Financial Times que a União Europeia estava adiando a assinatura de uma declaração climática conjunta com a China, a menos que Pequim se comprometesse mais com a redução das emissões.

Hoekstra disse que o bloco europeu quer buscar áreas de cooperação com a China antes da COP30, conferência climática da ONU que será realizada em Belém (PA) em novembro.

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