Avião da Gol atola no aeroporto de Fernando de Noronha uma semana após caso da Azul

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Uma aeronave Boeing 737 MAX da Gol Linhas Aéreas ficou atolada no pátio do aeroporto de Fernando de Noronha neste domingo (29), em um caso semelhante ao ocorrido com um avião da Azul na semana passada.

Na primeira ocorrência, no último domingo (22), o Embraer E195-E2 da Azul, de matrícula PS-AEO, ficou atolado enquanto era empurrado para fora da posição de parada, se preparando para decolar em um voo com destino ao Recife.

Exatamente sete dias depois, o problema voltou a acontecer, desta vez com o Boeing 737 MAX 8 da Gol, de matrícula PR-XMQ, que partiria rumo a São Paulo, com destino final ao aeroporto de Guarulhos.

O voo faz parte das novas rotas inauguradas após a reabertura do aeroporto de Noronha para operações com aeronaves a jato.

Segundo a Gol, o asfalto afundou durante o taxiamento da aeronave que realizaria o voo G3 1776. O Boeing foi reposicionado e, na sequência, o voo seguiu viagem normalmente.

"A companhia reforça que todas as ações referentes a esse voo foram tomadas com foco na segurança", disse, em nota.

O canal Viajando com o Luiz, no Instagram, relatou que alguns reparos foram realizados na área onde o avião da Azul havia atolado, mas as melhorias não foram suficientes para suportar o peso do 737 MAX da GOL, que é maior e mais pesado.

Responsável pela administração do aeroporto Governador Carlos Wilson, a Dix Aeroportos afirmou, em nota, que um afundamento do asfalto ocorreu em outro trecho do pátio de manobras.

"A Dix acionou os protocolos de emergência e providenciou a retirada da aeronave do local. O avião passou por inspeção realizada por mecânico da Gol e foi liberado para seguir viagem", diz a nota.

"A Dix Aeroportos tem feito insistentes alertas à Secretaria Estadual de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) sobre a importância da conclusão das obras de requalificação da área de movimento do Aeroporto de Fernando de Noronha que inclui as pistas de pouso e decolagem, as pistas de táxi e o pátio de aeronaves."

"Até o momento, apenas uma faixa central da pista de pouso e decolagem foi parcialmente concluída, faltando, portanto, a execução das obras nas faixas laterais da pista de pouso e decolagens e das demais áreas necessárias para a movimentação e estacionamento das aeronaves. A Dix entende que o cumprimento dos cronogramas de obra estabelecidos é de fundamental importância para evitar a ocorrência dos incidentes como o registrado neste domingo", acrescenta.

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